Diariamente nos deparamos com noticiários e manchetes de
jornais retratando alguma novidade do mundo corrupto. São desde escândalos
envolvendo grandes personalidades da política a pequenas – porém, não menos
importantes – corrupções cotidianas.
Tornamos-nos hipócritas e individualistas a partir do
momento que assumimos aos políticos, e a qualquer outro “quem” que corrompa a
ética, a total culpa por uma sociedade desigual e fraudulenta. Não se trata apenas
de tirar o “nosso da reta”, mas sim, realizar a obrigação que nos cabe. Ou
seja, não ser um patriota apenas nas eleições e muito menos cobrar somente do
próximo os atos coesos com a moral, enquanto no dia-a-dia corrompemos nossa
integridade ao não devolver o troco errado, por exemplo.
Portanto, podemos tomar como partido que a maior corrupção da
ética ainda é aquela que está presente no núcleo de vida de cada um, pois a
incessante ocorrência desta irá, como uma bola de neve, acarretar as tais
grandes corrupções que acontecem dentro dos Parlamentos.
- Maria Gabriela Moura
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