quinta-feira, 21 de junho de 2012

17 e lá vai bolinha...


Creio que estou na melhor idade, para aquela que todos querem sempre voltar, 17 anos, 17 primaveras. A idade em que todas as melhores histórias se inspiram, sejam romances, lendas apaixonadas ou historinhas contadas para meninas de cinco anos. Todas essas histórias com uma enorme capacidade de te transportar para elas, para seus personagens, principalmente. Fazendo-te querer ser aquela menina aprisionada numa torre esperando por alguém que de tão perfeito, não exista, ou então, aquela adolescente perturbada, repleta de defeitos, mas que no final encontra alguém que a aceita como é, ou que dependendo da gravidade da situação a faça mudar, se tornar uma pessoa melhor. Mas agora chega de dramatização! Abriremos o verbo, por favor, Maria? Sim ou claro, produção? Pois bem, isso de historinhas bonitas e 17 anos são uma puta duma sacanagem! Eu até agora não vivi nada disso, pode ser que seja só comigo, mas duvido muito, meus queridos. Meus dezoitinhos estão chegando, para a tristeza da parte de mim que espera por uma história dessas de filminho de 17. Não serei hipócrita em dizer que não queria um conto desses para mim, mas dane-se Rapunzel, Chapeuzinho e tantos outros Crepúsculos da vida, não combinam comigo, sou um tanto revoltada, confesso, eu quero mais é uma Verdade Nua e Crua, uma Amizade Colorida e aceito até um Amor e Outras Drogas. Quero algo mais real, sabe? Mais intenso, mais montanha-russa, imprevisível, que abale minhas estruturas, sem deixar de ser mágico, é claro. A vida e muito menos o amor existiriam sem uma pitada ou um pote inteiro de magia. Que borboletas façam festa no meu estômago, que momentos difíceis venham, que o 17 vá embora, mas que nunca falte amor, magia e vida a minha vida.

- Maria Gabriela Moura

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