Talvez eu
devesse ser comum, definitivamente, descomplicaria tudo!
Não teria
que me preocupar com certas coisas que me impedem de fazer outras.
Não pensaria
no que eu penso, relaxaria mais, seria menos eu, seria feliz, e não poeta.
Dispensaria
o “e se…”, o “será?” e o “talvez” também. Adotaria o “é agora!”, o “sinta!” e,
sem dúvidas, o “eu te amo”.
E é irônico
nossa espécie ser chamada de Homo sapiens.
Homo sapiens... Homem que Sabe…
Sabe do que, caraca? Sabe sobreviver, é isso? Só pode ser.
Mas de que
adianta essa tal sobrevivência se uma puta duma massa encefálica que carrego
aqui, neste crânio de sapiens, não
consegue nem mesmo dar conta de mim quando estou “in love”? Parece que houve
uma troca de tarefas entre ele e o coração, ou melhor, houve uma sobrecarga de
tarefas, porque, sim, o cérebro para de funcionar e joga, covardemente, todo o
seu peso neste pobre e fadigado ser de simples quatro cavidades.
- Maria Gabriela Moura
Que liiiiiiiiiiiindo.!
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