sábado, 4 de junho de 2011

Vendei-os!

Sem saber ao certo o que faço, sem ter que cartilha seguir ou planos armados.
Apenas tentando fazer como antes. Porém, tudo parece desandar, feito doce de várias mãos!
Talvez se fosse tudo como antes, mas não...
Aqui, em meus pensamentos, aonde o medo não chega e nem o coração os ouvi, fantasio você inteiramente meu, sorrindo, só carícia! É como se houvesse um mundo só nosso, onde vivemos e sonhamos, sem temer que este desabe. Sem temer que o sonho se desfaça.
Tudo o que quero é te ter por perto, sem que seja preciso sua falta sentir. E se preciso de seu abrigo, de sua proteção, é só para que pereça esse medo de não ter seu abrigo, sua proteção...
Incontáveis vezes pensei em desistir, fingir que esse sofrer nunca aconteceu e arrancar-te do meu eu, porém, nestas mesmas incontáveis vezes, percebi o quão impossível isto é. Afinal, como viver com meio coração, meia alma, meio ser?
E ainda assim, de olhos vendados, sigo sem saber em que bosque ou buraco vai dar essa sua rua.

Maria Gabriela

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